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Como transformar um sonho em realidade?

Equipe Flávia Rita

Onde você deseja estar, pessoal e profissionalmente, daqui a 5, 10 ou 20 anos? Eu sempre soube que seria possível ter a escrita como profissão. Mais que isso, sempre soube que poderia conciliar trabalho e realização pessoal porque me preocupei em me conhecer bem. E você, se conhece? Já parou para pensar como será seu futuro? Quais realizações deseja conquistar como ser humano? Começo fazendo essas perguntas para que você possa refletir sobre sua vida e os resultados que deseja obter.

PLANEJAMENTO PARA A REALIZAÇÃO PESSOAL

Os objetivos pessoais e profissionais demonstram como nos vemos e que tipo de realidade projetamos para nosso futuro, por isso eles são essenciais.

Mais importante que fazer promessas a si mesmo é definir seus objetivos e metas de curto, médio e longo prazo. Mas, mais importante ainda é traçar uma estratégia para fazer as coisas acontecerem.

Ao colocar seus objetivos pessoais em uma lista, o ideal é usar dois critérios – cronologia e relevância. Parecem critérios idênticos, mas eles têm suas diferenças.

No critério da relevância, atribua nota de 0 a 10 para o quanto você está determinado a realizar um objetivo específico. Na cronologia, pense em quando você deseja dar início a ele. Na sequência, vamos aos desdobramentos lógicos de um sonho – planejamento e estratégia. Quais são os passos necessários para alcançá-lo?

Saber a resposta exata para essas perguntas é essencial para começar um projeto pessoal de sucesso. E, para que seus sonhos saiam do papel, autoconhecimento é fundamental.

Dicas para alcançar seus objetivos de vida

Quer começar do jeito certo? Então, tenha consciência de que, antes de tudo, é preciso estar seguro do caminho escolhido, pois isso propiciará maior firmeza a suas ações, maior motivação e maior determinação. Confira agora algumas dicas que ajudarão você a começar de forma correta:

  • Planeje: esse é o segredo da realização de um sonho, de uma história de sucesso. Tenha um planejamento adequado à realidade, com metas alcançáveis e prazos concretos.

 

  • Trabalhe a autoestima: Todos nós temos pontos positivos que merecem ser ressaltados. Quando uma pessoa está bem consigo mesma, você percebe isso não só pela roupa que ela está usando, mas pelo brilho em seu olhar, pelo sorriso em seu rosto, pela paz em seu espírito. Em geral, esse equilíbrio é reflexo da sensação de termos feito a coisa certa.

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  • Crie, recicle e reveja suas metas: no meio do caminho, podem surgir novas metas, mas lembre-se das antigas que foram realizadas. Rever, fisicamente, seu escopo de metas é fundamental para motivá-lo. Saiba sempre distinguir quais metas são realmente importantes para que você se torne alguém realizado.

 

  • Mantenha o foco em um objetivo: ter uma lista longa de objetivos pode fazer com que você não dedique tempo suficiente ao que é realmente importante. Para evitar a procrastinação, tenha um objetivo principal.

 

  • Reveja seus hábitos:analise seus hábitos, pessoas a seu redor, pensamentos repetitivos e trabalhe de forma a abandonar tudo aquilo que lhe causa atraso ou distrações. Não se trata de uma tarefa fácil, mas é possível se você realmente quiser que seu sonho saia do papel.

 

  • Mantenha o foco e a determinação: as coisas só vão acontecer se você executar as ações relacionadas em seu planejamento.

 

 

  • Trabalhe o autoconhecimento: a maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoções é o autoconhecimento. Saber prever como reagiremos diante de uma situação difícil, ter controle sobre as emoções é essencial para a realização de objetivos pessoais.

 

PLANEJAMENTO PARA A REALIZAÇÃO PESSOAL

Os objetivos pessoais e profissionais demonstram como nos vemos e que tipo de realidade projetamos para nosso futuro, por isso eles são essenciais.

Já parou para pensar no que poderia ter impulsionado suas conquistas? E sobre suas perdas, o que poderia ter sido feito para evitá-las? Nem toda perda pode ser evitada, mas ressignificá-la é sempre possível. O que você poderia ter feito, dito ou mesmo vivido nos últimos anos? No meio disso tudo, você alguma vez já preparou uma lista de metas para estar onde você deseja e merece estar? Fazer essa reflexão é importante para tomar consciência dos seus propósitos e, assim, obter maior foco para a realização de seus novos (ou antigos) objetivos.

Mais importante que fazer promessas a si mesmo é definir seus objetivos e metas de curto, médio e longo prazo. Mas, mais importante ainda é traçar uma estratégia para fazer as coisas acontecerem.

Ao colocar seus objetivos pessoais em uma lista, o ideal é usar dois critérios – cronologia e relevância. Parecem critérios idênticos, mas eles têm suas diferenças.

No critério da relevância, atribua nota de 0 a 10 para o quanto você está determinado a realizar um objetivo específico. Na cronologia, pense em quando você deseja dar início a ele. Na sequência, vamos aos desdobramentos lógicos de um sonho – planejamento e estratégia. Quais são os passos necessários para alcançá-lo?

Saber a resposta exata para essas perguntas é essencial para começar um projeto pessoal de sucesso. E, para que seus sonhos saiam do papel, autoconhecimento é fundamental.

Dicas para alcançar seus objetivos de vida

Quer começar do jeito certo? Então, tenha consciência de que, antes de tudo, é preciso estar seguro do caminho escolhido, pois isso propiciará maior firmeza a suas ações, maior motivação e maior determinação. Confira agora algumas dicas que ajudarão você a começar de forma correta:

  • Planeje: esse é o segredo da realização de um sonho, de uma história de sucesso. Tenha um planejamento adequado à realidade, com metas alcançáveis e prazos concretos.

 

  • Trabalhe a autoestima: Todos nós temos pontos positivos que merecem ser ressaltados. Quando uma pessoa está bem consigo mesma, você percebe isso não só pela roupa que ela está usando, mas pelo brilho em seu olhar, pelo sorriso em seu rosto, pela paz em seu espírito. Em geral, esse equilíbrio é reflexo da sensação de termos feito a coisa certa.

 

  • Crie, recicle e reveja suas metas: no meio do caminho, podem surgir novas metas, mas lembre-se das antigas que foram realizadas. Rever, fisicamente, seu escopo de metas é fundamental para motivá-lo. Saiba sempre distinguir quais metas são realmente importantes para que você se torne alguém realizado.

 

  • Mantenha o foco em um objetivo: ter uma lista longa de objetivos pode fazer com que você não dedique tempo suficiente ao que é realmente importante. Para evitar a procrastinação, tenha um objetivo principal.

 

  • Reveja seus hábitos:analise seus hábitos, pessoas a seu redor, pensamentos repetitivos e trabalhe de forma a abandonar tudo aquilo que lhe causa atraso ou distrações. Não se trata de uma tarefa fácil, mas é possível se você realmente quiser que seu sonho saia do papel.

 

  • Mantenha o foco e a determinação: as coisas só vão acontecer se você executar as ações relacionadas em seu planejamento.

 

 

  • Trabalhe o autoconhecimento: a maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sobre suas emoções é o autoconhecimento. Saber prever como reagiremos diante de uma situação difícil, ter controle sobre as emoções são ferramentas essenciais para a realização de objetivos pessoais.

 

AUTOESTIMA e AUTOCONTROLE

 

Amar-se é condição básica para elevar a autoestima. É importante identificar os fatores que lhe impem de elevar sua autoestima.

É possível perceber que a autoestima está baixa quando desenvolvemos características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento constante de incapacidade, de não conseguir realizar propósitos pessoais, necessidade exagerada de tentar agradar aos outros, necessidade constante de aprovação, entre outras características.

Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para, assim, elevar sua autoestima.

 

Autoconhecimento é a chave da autoestima!

 

Se quiser, poderá fazer o seguinte exercício:

 

  • Escreva dez coisas que você gosta em si mesmo.
  • Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesmo ou que gostaria de mudar. Dessas coisas, qual (ou quais) deve (m) ser mudada (s) para que você seja realmente uma pessoa realizada? O que você identificou faz parte de seus objetivos?
  • Qual lista foi mais fácil de completar?

 

Muitas pessoas sentem mais facilidade em identificar as coisas negativas que marcam sua personalidade. Aprendemos que ressaltar aquilo que apreciamos em nós mesmos poderá ser rotulado de presunção, esnobismo ou egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento, é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois só assim você será capaz de mudar aquilo que o incomoda ou o faz sofrer. Valorizar o que se tem de bom e reforçar esses traços é um caminho importante para a realização de objetivos.

 

Autoconhecimento Pessoal

Está relacionado à autoestima e pode ser identificado quando a pessoa toma consciência de suas metas, de seus desejos, de seus objetivos e de seus propósitos. A partir dessa conscientização, o indivíduo repensa suas atitudes, fortalece suas qualidades, enfrenta as eventuais mudanças de cabeça erguida. Nesse contexto, o autoconhecimento pessoal potencializa a coragem, reconhece e aceita suas emoções negativas e trabalha para que elas sejam modificadas. Todo esse processo permite que o indivíduo cresça e conheça a sua essência, alcance uma melhor qualidade de vida e adquiria autonomia sobre a sua vida, sua história.

 

“SONHABILIDADE”

Segundo o consultor Arthur Diniz, “sonhabilidade” é a capacidade que um indivíduo desenvolve de realizar seus sonhos.

Para realizarmos nossos sonhos, devemos antes refletir sobre algumas questões:

  • Qual a sua missão de vida?
  • Qual os seus valores?
  • Qual a sua visão de mundo e de si mesmo?
  • De quais habilidades ou competências você necessita para realizar seus sonhos?
  • Quanto tempo você pretende investir nas habilidades de que você precisa?

 

Para nenhuma destas perguntas, há respostas certas ou erradas, do mesmo jeito que não existem formações ou carreiras melhores ou piores. É responsabilidade de cada um encontrar seu caminho, pois ele é só seu. Sem regras nem preconceitos. Só seu.

É exatamente por isso que é essencial saber precisamente aonde você quer chegar, onde você deve ou não concentrar seus esforços. Quem sou eu, do que preciso para ser feliz, do que eu gosto, como me sinto diante de minhas escolhas são questões elementares, mas cruciais para que seu sonho se torne realizável. Desse modo, você conseguirá diminuir a energia e a atenção dispensada tentando agarrar qualquer oportunidade que aparece à sua frente e vai se concentrar no seu caminho. Você passa a identificar com mais facilidade as distrações que o afastam de seu rumo principal bem como atitudes, pessoas e sentimentos aquelas que o aproximam dele. À medida que você adquire o hábito de definir metas e as vai cumprindo, sua autoconfiança cresce e você se sente capaz de realizar planos cada vez mais ousados. Se apropriadamente definidas, as metas são extremamente motivadoras. Mas, não se iluda pensando que você irá atingir todas as suas metas e objetivos no decorrer da sua vida. Existem centenas de variáveis do destino que, muitas vezes, irão auxiliá-lo e outras tantas que vão atrapalhá-lo em sua jornada. Além disso, os sonhos são dinâmicos, mudam, crescem, morrem e cabe somente a você administrar essas variáveis.

As pessoas mais frustradas não são aquelas que não conseguiram realizar seus sonhos ao longo da vida, mas aquelas que sentiram que não se dedicaram o suficiente em buscá-los! A sensação de que poderia ter sido diferente é muito mais dolorosa que a sensação de fracasso em si. Quando empregamos a energia necessária em um projeto e falhamos, há uma sensação de dever cumprido que substitui o sonho em si. Mas, por outro, ao nos afastarmos das nossas buscas, o sentimento é de frustração, de covardia. Curiosamente, segundo Augusto Cury, há inúmeros trabalhos apontando que a busca efetiva pela realização de um sonho traz mais satisfação pessoal que propriamente realizar esse sonho. É muito comum que com o passar dos anos, seja na vida pessoal, na vida profissional ou na vida familiar, que a quantidade de sonhos vá diminuindo. Sonhar, desejar, fazer planos e lutar para vê-los realizados é algo como os músculos do corpo: é preciso exercitá-los, ou eles vão aos poucos se atrofiando e ficando cada vez mais flácidos.

A metáfora é bastante antiga, mas ilustra de modo real o que precisa ser dito sobre um sonho. Um sonho se assemelha a uma árvore frutífera: necessita de muita atenção, água, terra, adubo, sol, sombra e, principalmente, de tempo para florir e frutificar. Pode haver pragas inesperadas no caminho, pode demorar que o previsto e, como cada árvore frutífera, os sonhos têm necessidades diferentes.

Temos que ter a cautela de não estabelecermos para nós metas ou sonhos de outras pessoas. Rótulos sociais nos impõem características e vontades que, muitas vezes, não são nossas. Por pressão social ou pessoal, julgamos que temos que ser o novo Bill Gates, Thomas Edison, Walt Disney ou o Sílvio Santos. PARE! Cada pessoa tem a sua própria história, seus próprios sonhos, ninguém repete a história dos outros. Você tem de ter – e conhecer – seus próprios objetivos. Nem todo mundo se realiza da mesma forma. Outro ponto a ser observado é que quem não luta pelos seus sonhos acaba virando coadjuvante dos sonhos dos outros. Cuidado para não confundir seus sonhos com modelos de realização social, com os sonhos dos seus pais, com os sonhos dos seus filhos, com os sonhos de pessoas próximas.

Independentemente de qual seja seu sonho, você vai precisar de três ingredientes fundamentais: acreditar que pode fazer, sentir que merece o que busca e, principalmente, ação.

Realizar sonhos exige muita disciplina, planejamento, fé, perseverança e muita força de vontade. A maioria das pessoas acha que quem realizou os sonhos da vida teve sorte, encontrou padrinhos ou fadas pelo caminho. Isso não existe, sonhos demandam esforço e dedicação.

 “Nada melhor do que um sonho para criar um futuro”.

Víctor Hugo (escritor francês do século XIX)

TRAÇANDO AS METAS: TRAÇANDO MEU FUTURO

 

Feita a sua lista de sonhos e estipulando grau de prioridade para cada um deles, você deve dividi-los em metas de curto, médio e longo prazo, para assim poder se organizar melhor e definir sua estratégia para colocar tudo em prática.

E como funciona?

  • Metas de curto prazo – são aquelas que você pretende realizar em menos de um ano.

Exemplos: reserva de emergência, uma pequena reforma da casa, uma festa de aniversário em buffet, fazer uma viagem, fazer uma tatuagem, trocar de carro, emagrecer 5 quilos etc.

  • Metas de médio prazo – são os objetivos que você espera concretizar dentro de um prazo variável, em geral, inferior a cinco anos.

Exemplos: comprar um carro, passar em um concurso público, mudar de casa, ter filhos, mudar de emprego, concluir uma graduação, fazer uma pós-graduação, fazer um curso de artes cênicas, aprender a tocar um instrumento de forma qualificada, passar no vestibular, sair da casa dos pais, escrever um livro, abrir uma empresa, fazer uma viagem ao exterior, emagrecer 20 quilos etc.

  • Metas de longo prazo – são aquelas que você imagina realizar em, no mínimo, cinco anos.

Exemplos: ocupar um cargo de gerência em uma grande empresa, dar entrada em um apartamento, adquirir um imóvel para lazer, pagar a faculdade do filho, juntar recursos para a aposentadoria, tornar-se uma referência em sua área etc.

Group of happy business executives giving high five in office

Metas e prazos definidos!
A principal vantagem de você especificar suas metas e estabelecer prazos para realizá-las é que você consegue, assim, manter seu foco e observar sempre seus resultados. Procure ser bastante claro e detalhista na hora de definir seus objetivos para, assim, traçar uma estratégia eficiente de realização. Agora, resta saber por onde começar!

 

Comece pelos objetivos de longo prazo, sempre. Eles serão o seu norte. Escreva neste espaço como gostaria de ver sua vida quando estiver no final dela. Mesmo que você já tenha mais idade, pense lá na frente – sempre há muito a ser realizado.

Elaborar essa lista pode parecer difícil, mas, na prática, você vai ver que é bastante natural. Todos nós já sabemos o que queremos ser e ter. No entanto, de acordo com as circunstâncias, nossa lista pode mudar. Não há nada de errado nisso, desde que a mudança parta de nós, das nossas vontades, do nosso coração.

E por que ter objetivos?

A maioria das pessoas, sob o pretexto da surpresa, desconsidera a possibilidade de planejar a própria vida. Claro que nem tudo ocorrerá dentro do planejado, mas não é razoável passar a vida sem saber por onde ir, aonde ir ou com quem ir. Pior ainda é viver uma vidar e ter a sensação de não ter feito nada ou de ter feito tudo ao contrário do que se gostaria. Porém, há muitas pessoas que veem a própria vida como reflexo de escolhas conscientes. E é para essas pessoas que eu falo e escrevo. Se você tem sempre a sensação de que sua vida está passando e que você não a está aproveitando como deveria, acho que vale a pena fazer esse pequeno esforço pessoal para se planejar. E mais uma vez: seu planejamento não está escrito em pedra, portanto pode ser alterado. Adoro a metáfora do GPS, pois há vários caminhos sempre, às vezes é necessário refazer a rota, pode haver engarrafamento, mas se você persistir, chegará ao destino final mesmo que, talvez, um pouco atrasado.

Ter objetivos fará com que você leve uma vida coerente e tranquila. Você que está me lendo hoje porque, lá no fundo, quer ter uma atitude diferente. Você quer realizar tarefas que possam conduzi-lo a objetivos de médio ou longo prazo, porque sua vida ganhará significado, mais propósito. Você não quer ficar com aquela sensação de que está perdendo tempo ou com dúvidas sobre estar no caminho errado. Você, assim como eu, quer ir em busca de seus sonhos!

Como eu faço

Eu também não sabia por onde começar, mas tinha certeza de onde queria estar em cada fase da minha vida. Começar é sempre mais difícil. O ideal é começar do mais longe para o mais próximo. Na maioria das vezes, os objetivos de curto prazo são menos relevantes para a nossa realização pessoal, por isso podem ser, inclusive, descartados. Verifique se os objetivos de médio prazo estão compatíveis com os de longo prazo. Por fim, crie uma lista finita de objetivos. Temos muitos sonhos, claro, por isso, não é viável trabalhar com todos eles de uma só vez. Minha sugestão pessoal é traçar cinco objetivos de curto prazo, três de longo prazo e dois de longo prazo. À medida que eles forem se concretizando, substitua-os por outros objetivos que ficaram, na sua escala de relevância, em segundo plano.

 

SOBRE FINANÇAS

 

Quer organizar melhor suas finanças e não sabe por onde começar? Você pode pensar no planejamento financeiro como um novo projeto, uma iniciativa que vai lhe proporcionar muitos benefícios, tranquilidade e a realização de muitos sonhos.

 

O primeiro passo para equilibrar as contas é ter noção de quanto custa o seu sonho e – claro – o que não faz parte dele! Não veja a tarefa de cuidar de suas finanças como algo restritivo. Basta ajustar hábitos, rever prioridades e olhar para seu dinheiro com um pouco mais de cautela. Você pode ter um pouco de trabalho logo no início, mas vai pegar o ritmo. Inspire-se!

 

Controlar suas finanças deve ser um hábito. Um planejamento financeiro bem dosado não tem o objetivo de restringir seus sonhos de consumo imediato, mas de lembrá-lo de outros sonhos que, talvez, sejam mais importantes para você. Assim, entramos no campo das trocas justas e, por isso, sustentáveis. A ideia é convidá-lo a planejar melhor a realização da cada um de seus objetivos de vida, gastando o seu dinheiro de maneira mais inteligente e equilibrada. Você se surpreenderá com os resultados!

A elaboração de um orçamento facilita o seu planejamento o que, por sua vez, permite que você alcance os seus objetivos financeiros de forma mais eficiente.

Antes de começar a planejar, seja honesto!

Você sabe exatamente como gasta o seu dinheiro?

Sabe em que perfil de administrador financeiro você se enquadra?

Para realizar um sonho que dependa de dinheiro, você tem exatamente três opções:

  • Poupar
  • Trabalhar mais

OPSAG70

  • Comprometer parte do orçamento com seu sonho pagando mais caro por isso

As três formas são eficientes. Claro que as duas primeiras, do ponto de vista estritamente financeiro, são melhores. Mas cada pessoa age de um modo, então a terceira opção é uma forma viável de realizar projetos de médio e longo prazo, ainda que seja mais onerosa.

 

Qual é o seu perfil?

 

Repensando o orçamento

Dissocie a palavra orçamento da sensação de restrição e pense no que pode alcançar com ele se souber administrá-lo dentro da sua realidade. Não se compare com os outros. Não crie para si necessidades que, de fato, você não tem. Busque respostas sinceras sobre o que ou não necessário na sua rotina quando o assunto for dinheiro. Você (e todo mundo) precisa de um plano mínimo de controle sobre como pretende usar o seu dinheiro. Vamos dar os primeiros passos:

 

 

  1. Mantenha seu orçamento sob controle

Saber gastar e controlar a forma como você utiliza o seu dinheiro são os dois passos mais importantes para garantir sua saúde financeira. Se seu sonho depende de dinheiro, você só poderá realizá-lo se tiver o mínimo de organização. Mantenha seu orçamento sob controle, com sua planilha atualizada. Não esqueça: o ponto de partida é sua receita líquida!

 

  1. Corte gastos desnecessários

Ao fazer uma planilha de despesas, não ser genérico ajuda a perceber como gastamos com coisas irrelevantes. Coloque três critérios para os seus gastos: A – essencial, B- necessário e C – supérfluo. A partir dessa classificação, tome uma atitude consciente de cortar – se não todos – alguns de seus gastos enquadrados e C!

 

 

  1. Regularize débitos

Caso tenha contas em atraso ou perceba que seu orçamento anda bastante apertado, procure agir o quanto antes: estabeleça uma estratégia de quitação e procure cortar gastos, ou ao menos reduzir suas despesas, visando aliviar um pouco as contas.

 

  1. Pratique as trocas conscientes

 

Alguma coisa aproveitei do curso de Ciências Econômicas, aprendi que existem bens substitutos. O que se deve avaliar é se a substituição é viável e qual o retorno que ela pode trazer no médio e longo prazo. Usar o transporte coletivo em detrimento do carro de passei, levar alimentos preparados em casa a um custo menor em detrimento das refeições adquiridas em estabelecimentos comerciais, optar por marcas mais baratas no supermercado são algumas possibilidades de substituição.

 

  1. Elimine os gastos por impulso

Observe bem a forma como você consome. Pare e pense, antes de comprar algo: “eu preciso mesmo adquirir este produto? Isso me deixará mais perto ou mais distante dos meus objetivos de vida? Evite andar com cartão de crédito, folhas de cheque ou dinheiro em quantidade superior ao necessário na carteira. São hábitos que regulam as compras por impulso.

 

  1. Use o crédito de forma responsável

O crédito pode ser um grande aliado na realização de sonhos, desde que utilizado com responsabilidade e critério. Os financiamentos de longo prazo devem ser compatíveis com metas de longo prazo, os de médio prazo com metas de médio prazo e os de curto prazo com objetivos de curto prazo. Cuidado para não assumir mais parcelas do que seu orçamento permite!

 

  1. Não ignore o seu planejamento

Planejar facilita a organização do orçamento e permite que você faça os ajustes necessários. Suas metas financeiras estão traçadas? Com planejamento, será mais fácil alcançá-las. Não saia mais que 10% do planejado. Se ocorrer, trabalhe com punições pessoais, ampliando cortes ou exercendo trabalhos para complementar a renda.

 

  1. Reveja sua planilha sempre que necessário

Certas despesas mudam com o passar do tempo. Além das mudanças comuns a cada etapa da vida, é importante considerar a sazonalidade de alguns gastos. Por exemplo: destine um percentual maior para o lazer e educação entre dezembro e janeiro, época de festas, férias e preparação para o próximo ano letivo.

 

  1. Lembre-se de que o dinheiro é ferramenta

 

O dinheiro, na maioria das vezes e para a maioria das pessoas, não se caracteriza como objetivo principal de uma vida, mas é essencial para a realização de muitos dos objetivos ambicionados na busca da realização pessoal. Então, dinheiro não é garantia de felicidade, mas pode ser o instrumento que viabilizará a concretização de seus sonhos, por isso você precisa dele. Não ignore isso.

 

  1. Cultive o hábito de poupar

Procure poupar dinheiro todo mês – mesmo que pouco -, estabelecendo objetivos de curto, médio e longo prazo. Para adquirir o hábito de poupar, você tem de praticar. Não espere para guardar o dinheiro que sobrar no fim do mês, porque isso raramente acontece. Procure separar uma quantia para essa finalidade logo que receber o salário. Planejadores financeiros costumam recomendar que se guarde 10% da sua renda líquida, mas cabe a você determinar o percentual que seja viável guardar.

 

GESTÃO DE TEMPO

 

Na atualidade, lidar com o tempo de modo eficiente tornou-se uma necessidade. Vivemos na época da urgência. Como mãe, professora, autora e mulher, sinto-me – como a maioria – sempre “atrasada”. No entanto, é possível minimizar essa sensação a partir de alguns hábitos saudáveis para a gestão de tempo. Quando aceitei o desafio do blog, sabia que teria de encontrar tempo para ele na agenda e, aos poucos, a rotina foi se adaptando.  O maior problema é que muitas pessoas desconhecem as boas práticas da gestão do tempo para auxiliar nas tarefas do dia a dia. Dessa forma, acabam se prejudicando tornando pequenas tarefas mais complicadas do que realmente são.

Para que você administre sua rotina de maneira eficiente, a figura da agenda é fundamental. Ela conseguirá gerar uma mudança de hábitos prejudiciais e garantir a execução dos compromissos de maneira adequada.

 

Relação do tempo com a produtividade

Para melhorar a forma como você gerencia seu tempo, é preciso apresentar dois conceitos:

  • Produtividade?

Young businessman standing at whiteboard and pointing to graph with business people sitting at office desk and smiling, looking at camera

  • Administração do tempo?

Para muitas pessoas, ser produtivo é estar sempre ocupado com várias atividades. Mas esse pensamento apenas prejudica a organização pessoal e gestão do tempo. A produtividade nada mais é do que aproveitar os recursos disponíveis para alcançar determinado objetivo. E isso não tem nada a ver com se manter 100% ocupado durante o dia, o importante é fazer um planejamento inteligente do seu tempo.

Esse planejamento inteligente também depende da desmitificação de algo muito comum na forma como as pessoas administram o tempo na rotina cotidiana: muitos lidam com marcações no relógio, e não com experiência. Segundo Dulce Magalhães (Ph.D. em filosofia com foco em planejamento), tempo não é o espaço de marcação do relógio. O tempo é a forma como você usa este espaço. Todos vivemos situações em que tivemos a sensação de que as horas passaram muito rápido e outras muito devagar. Portanto, tempo não é medida, mas sim, a experiência.

Compreender a sua rotina e refletir sobre os pontos que precisam ser melhorados é o primeiro passo para definir quais práticas podem ajudá-lo na gestão do tempo e na produtividade (dois conceitos que devem sempre andar lado a lado).

A administração do tempo voltada para a alta produtividade é um ciclo de melhoria contínua, seja de processos ou hábitos.

 

No Brasil, o tempo é visto de forma mais flexível, fluida, sem um compromisso exato.  Não temos aquela rigidez cultivada na Inglaterra, por exemplo. Nossa marcação temporal é feita por meio de festas (carnaval, natal, páscoa etc). A chegada do fim de semana, as férias ou qualquer outro evento que seja relevante e positivo em determinado momento têm grande peso em nossas vidas, ainda que estejam desalinhados do nosso objetivo de vida. Nossa noção é de que o tempo de descanso é, quase sempre, sagrado e que não pode ser sacrificado. Bom, não estou sugerindo trabalho se sol a sol de segunda a segunda, mas estou refletindo sobre a possibilidade de se empregar parte do tempo livre na concretização de objetivos pessoais. Assim como o dinheiro, o tempo também é uma ferramenta, que pode ser usada para produzir dinheiro, produzir conhecimento ou para a realização pessoal, com encontros, tempo com a família, tempo para lazer, viagens. A ideia é não desprezar o potencial do tempo na realização de um objetivo pessoal. Ele é especialmente importante porque pode desempenhar múltiplos papéis. Eu gosto da sensação de usar bem meu tempo, de separar as horas de trabalho das horas de lazer. Eu gosto de concluir as tarefas no prazo, de estar em dia comigo mesma. Esse é um dos exercícios mais difíceis, porém um dos mais compensadores.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, cerca de 22% dos brasileiros praticam a multitarefa em seu dia a dia. Em geral, esse hábito nos deixa menos produtivos. Eu sou do tipo uma coisa de cada vez. Começo e termino quase todas as tarefas que inicio. Não adio, por pior que seja, qualquer coisa que esteja prevista para aquele dia. Se tenho algum problema na agenda, em geral uso a antecipação de compromisso como recurso. Evito, ao máximo, postergar um compromisso. Mas, a maioria dos brasileiros prefere adiar, fazer em partes e fazer tudo ao mesmo tempo. Segundo a mesma pesquisa do Ibope, mais de 60% dos brasileiros não conseguem cumprir tarefas no prazo estimado. E ainda, mais 70% se considera ineficiente na gestão do tempo e diz ter menos tempo para a familiar do que gostaria. Muitos especialistas acreditam que essas são explicações para o fato de os brasileiros não administrarem o tempo e as demandas no trabalho de forma a alcançar a alta produtividade. Por isso, é importante conhecer algumas técnicas de como administrar o tempo com foco na melhoria do desempenho e na realização de objetivos pessoais.

Algumas consequências da má administração do tempo

A má gestão do tempo traz inúmeras consequências negativas para a vida pessoal e para a vida profissional.

Em âmbito pessoal

  • Ausentar-se ou se atrasar em compromissos importantes com amigos e familiares;
  • Dificuldade de convívio social com amigos;
  • Problemas de relacionamento;
  • Procrastinação;
  • Problemas de saúde;
  • Queda na qualidade de vida;
  • Estresse e irritabilidade;
  • Insônia;
  • Distúrbios alimentares;
  • Desentendimentos;
  • Frustração.

 

Em âmbito profissional

  • Perda de prazos;
  • Perda de prestígio profissional;
  • Perda de credibilidade profissional;
  • Projetos inacabados;
  • Queda da produtividade;
  • Incapacidade de definir as prioridades;
  • Aumento das horas extras;
  • Execução de tarefas profissionais em casa ou no horário de descanso;
  • Problemas de relacionamento com os outros integrantes da equipe;
  • Queda no número de clientes;
  • Reuniões improdutivas;
  • Demissão;
  • Falência em caso de empresário.

 

Dicas para organizar o tempo

Na verdade, temos total consciência de nossas falhas na administração do tempo, mas não conseguimos encontrar maneiras eficazes de saná-las porque, quase sempre, não conseguimos ver na agenda – física ou online – o potencial que ela merece. Algumas dicas práticas podem ajudar você a gerenciar melhor essa ferramenta tão importante chamada tempo.

 

 

 

  1. Faça uma agenda de tarefas, no mínimo, trimestral.
  2. No último dia do mês, reveja os compromissos do mês corrente e do mês posterior.
  3. Faça adaptações incluindo as tarefas não concluídas e reorganizando, em função delas, as tarefas do mês seguinte.
  4. No fim de cada dia, estabeleça, por escrito, a ordem com que serão executadas as tarefas do dia seguinte.
  5. Comece e termine as tarefas no prazo determinado.
  6. Não pule tarefas.
  7. Organize seu dia das atividades mais complexas para as mais simples.
  8. Evite marcar médicos e afins no meio do dia – procure sempre agrupar esse tipo de necessidade no fim do dia.
  9. Saiba delegar coisas que você não precisa fazer (supermercado, ligações, pesquisas na internet…).
  10. Concentre-se nas atividades necessárias e supervisione as atividades delegadas.
  11. Não se interesse pela vida de todo mundo, isso poderá prejudicar sua produtividade.
  12. Gerencie seu tempo nas redes sociais, se possível, estipule horários fixos para wathsap, Facebooke e Instagran.

 

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Conciliação de tempo – vida pessoal e vida profissional

 

Veja algumas dicas de José Roberto Marques, presidente do IBC, Master Coach Senior e Trainer. Segundo o especialista, uma das grandes dificuldades encontradas pelos profissionais atualmente é a conciliação entre vida pessoal e vida profissional. Uma boa dica é planejar-se. Divida o tempo que destina às atividades profissionais e realize-as com afinco, evite distrações na hora do trabalho, como redes sociais, e-mails pessoais e outras coisas que possam atrapalhar sua produtividade, como se estender nos cafezinhos e na hora de almoço. Estabeleça horários para entrar e sair, bem como intervalos para refeições. Saiba dizer “não”, não aceite mais demandas do que pode absorver, negar uma solicitação com um argumento verdadeiro, melhora bastante sua produtividade e a qualidade do seu tempo.

Faça o mesmo com as atividades pessoais, não atenda telefonemas e responda e-mails de trabalho nos horários estipulados por você para atividades pessoais, exceto em casos pré-acordados com a empresa. Evite falar de trabalho, mesmo que seja em um happy hour com colegas da empresa. Estabeleça horários para atividades físicas, momentos de lazer e estudo. Lembre-se de reservar momentos com a família, amigos, para realizar programas culturais, entre outros.

Já terminou o dia com aquela sensação de dever cumprido? Gerir tempo é uma questão de bem-estar e saúde. Terminar o dia como se algo ainda está por fazer, não é nada bom. Preocupação com atividades não realizadas pode gerar estresse, perda de sono, distúrbio alimentar e pode acarretar doenças como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, entre outras.

Uma boa gestão de tempo é feita através de planejamentos, estabelecendo objetivos, que podem ser diários, semanais, quinzenais ou mensais. Você pode utilizar uma agenda, caderno, tablet ou smartphone, o que for melhor para o seu uso. Anote todos os seus compromissos e, assim, ao consultar suas atividades, você terá uma visão de tudo o que tem que realizar e como se programará para isso, facilitando a execução das mesmas. Crie rotinas, horário para acordar, dormir, realizar refeições, levar os filhos ao colégio, fazer atividades físicas, estudar, enfim tudo aquilo que você deseja fazer em um dia.

 

GESTÃO DAS EMOÇÕES

A Inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada “inteligência social”, presente na psicologia e criado pelo psicólogo estadunidense Daniel Goleman. Nesse sentido, um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade. As pessoas que desenvolvem a habilidade de reconhecer seus pontos fortes e fracos apresentam ganhos tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, se comparadas a indivíduos que se gerenciam a partir do julgamento de outras pessoas. Uma das grandes vantagens das pessoas com inteligência emocional é a capacidade de se automotivar e de seguir em frente, mesmo diante de frustrações, de situações inesperadas, de problemas financeiros ou pessoais. Entre as características da inteligência emocional está a capacidade de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão e motivar as pessoas, além de outras qualidades que possam ajudar a encorajar outros indivíduos.

 

De acordo com Goleman, a inteligência emocional pode ser subdivida em cinco habilidades específicas:

  • Autoconhecimento emocional
  • Controle emocional
  • Automotivação
  • Empatia
  • Desenvolver relacionamentos interpessoais (habilidades sociais)

Group of friends taking selfie in urban background. Five young people wearing casual clothes.

 

O “controle” das emoções e sentimentos, com o intuito de conseguir atingir algum objetivo, atualmente, pode ser considerado com um dos principais trunfos para o sucesso pessoal e profissional. Por exemplo, uma pessoa que consegue se concentrar no trabalho e finalizar todas as suas tarefas e obrigações, mesmo se sentido triste, ansiosa ou aborrecida.

A inteligência emocional, para grande parte dos estudiosos do comportamento humano, pode ser considerada mais importante do que a inteligência mental (o conhecido QI), para alcançar a satisfação em termos gerais.

Desenvolva sua inteligência emocional

É possível desenvolver a inteligência emocional por meio de técnicas que trabalham as competências individuais. Convido você a fazer um exercício para trabalhar e promover sua inteligência emocional, permitindo assim a realização de seus objetivos. Esses exercícios devem ser feitos com frequência para terem algum efeito prático na sua gestão emocional.

Para aprender a gerenciar suas emoções de modo autônomo, preparei um roteiro simples, que pode ajudá-lo a se desenvolver emocionalmente.

Responda sempre por escrito às cinco perguntas abaixo com certa frequência. No início, uma vez por semana, depois de alguns meses, uma vez a cada 15 dias, depois, uma vez por mês, depois a cada dois meses. Tire um tempo para comparar as respostas, ver o que mudou e, principalmente, por que mudou.

1.     Eu me conheço?

Esta é a área do autoconhecimento e da sinceridade que cada um tem consigo mesmo. Sou aberto a críticas, sou tímido, preocupo-me com a opinião dos outros, tenho traços de agressividade, sou ansioso, sou monogâmico, sou aberto a experiências, preocupo-me com a vida dos outros, gosto muito de comer, gosto muito de sexo, sou estudioso, sou otimista, sou realista, tenho senso de prioridade, respeito regras e convenções, cumpro horário, dou desculpas, minto com frequência, ajo por impulso, sei me desculpar, assumo meus erros, gasto meu tempo com pornografia, gosto de coisas caras, sou invejoso, sou egoísta, sou organizado… Enfim, assuma-se para você. Após essa análise, vejo o que você gostaria de mudar e comece um processo de reconstrução. O mais importante não é, necessariamente, mudar, mas ser capaz de prever como agirá diante das mais variadas situações. Nesse contexto, você será capaz de avaliar suas próprias habilidades de forma verdadeira, abrindo-se para feedbacks e para o reconhecimento de como as emoções afetam seu desempenho e sua maneira de agir.

2.     Eu me gerencio?

A maioria das pessoas não se gerencia. Só na expressão fácil, já é possível perceber o quão abalada uma pessoa está diante de um fato inusitado. Não saber se controlar é não gerenciar a própria vida. Não estou falando de abrir mão das emoções, mas em saber usá-las a seu favor. Não parei minha vida quando tive um câncer. Não parei minha vida quando perdi minha mãe. Não parei minha vida quando perdi meu pai. E o motivo é o mais simples de todos – eu não morri. Eu estou viva e preciso gerenciar minhas emoções para que outras áreas da minha vida não sejam afetadas com por um problema específico. Claro que nas três situações chorei, sofri, mas não desisti de mim nem dos meus propósitos.  Gerenciar emoções é a capacidade de administrar seus impulsos para não perder o controle, de adaptar-se às situações, de ter foco. Para isso, é necessário ter flexibilidade e ter autoconhecimento para suportar momentos de dor ou pressão.

3.     Sinto-me motivado?

Todos os dias, você precisará de motivos para continuar na sua trajetória. Muitas vezes, você questionará seus próprios objetivos porque se sentirá longe de alcançá-los. Mas não desista de você, não desista de seus sonhos. Para alcançar objetivos pessoais, é preciso estar pronto para agarrar as oportunidades, superar os obstáculos e aprender com os próprios erros. Trabalhe constantemente na busca por resultados positivos e esteja sempre motivado. Motive-se e busque conviver com quem o motiva. Tente analisar se suas decisões são motivadas pelo medo de perder ou pela esperança de ganhar.

 

4.     Eu conheço as pessoas que convivem comigo?

Conhecer o outro é, antes de tudo, respeitar seus posicionamentos, suas crenças, seus valores. Nessa fase, é preciso demonstrar sensibilidade ao ponto de vista do próximo, conquistar a confiança alheia e, se possível, aumentar o nível de satisfação das pessoas com as quais convivemos. Tente sempre enxergar as diferenças como uma oportunidade de desenvolvimento pessoal. Faça uma avaliação sobre sua capacidade de se colocar no lugar do outro. Se for necessário, liste as qualidades, os talentos e as dificuldades das pessoas à sua volta. No entanto, à medida que conhecemos as pessoas que nos cercam, conseguimos, com maior clareza, avaliar o quanto elas nos aproximam ou nos afastam de seus objetivos. Às vezes, temos de cortar vínculos emocionais para nos realizarmos individualmente. No trabalho, somos forçados a administrar diferenças, mas na vida pessoal elas devem ser pesadas, avaliadas e ponderadas. O que eu ganho e o que eu perco convivendo com essa pessoa desse jeito? Não se trata de ganhos financeiros ou prejuízos, mas de benefícios emocionais advindos de um convívio saudável. Pergunte-se sempre se aquela pessoa é capaz de se alinhar à sua vida, aos seus anseios ou se, por outro lado, você está se distanciando de você mesmo. Há objetivos de vida de três tipos; compatíveis (comuns), conciliáveis (diferentes, porém não excludentes) e inconciliáveis (por natureza, excludentes). Avalie criteriosamente suas parcerias de vida para não se frustrar em favor dos sonhos de outra pessoa.  

5. Eu me afasto de práticas “coitadistas”?

 

A prática de pensamentos negativos pode gerar desânimo, baixa estima e afastar pessoas da sua convivência. No âmbito dos projetos pessoais, essa prática é ainda mais prejudicial, pois inviabiliza o indivíduo de sonhar e de acreditar no potencial de outras pessoas. Os “coitadistas” clássicos são facilmente notados, nunca mudam, não saem do lugar, são cansativos, repetitivos, pessimistas, propagandistas de notícias ruins, de histórias de fracasso, de obstáculos à realização de qualquer sonho. Todos nós temos algumas doses de coitadismo em nossa personalidade, ainda que imperceptíveis. Eu cuido para que essa pratica seja reduzida a esferas mínimas, trabalhando minha autoestima, tomando histórias de sucesso como referência, exercitando o otimismo diariamente. O coitadismo é uma masmorra psíquica que assola o prazer, amordaça o desenvolvimento das funções mais importantes da inteligência e bloqueia a excelência intelectual e emocional. Quem tem dó de si constrói seus alicerces psíquicos no vazio. Segundo Augusto Cury, os “coitadistas” são pessoas com notável potencial, mas que desperdiçam isso em função de sua notória negatividade. Incorporam o papel dramático e autopunitivo de que estão programados para serem fracassados.

 

E, por fim, você deve refletir sobre como lidará com suas emoções daqui por diante e, principalmente, sobre o quanto isso o aproximará de seus sonhos! Beijos, Flávia Rita!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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